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24 setembro 2007

Entrevista Pr. Antônio Cirilo ao Jornal A Palavra

JAP: Hoje em dia o termo adoração está sendo muitíssimo utilizado por vários grupos, cantores e gravadoras. Você acha que é um mover genuíno ou já está se tornando uma linguagem de marketing, mercadológica? PR. CIRILO: Eu penso que as duas coisas estão caminhando juntas. Existem pessoas sérias que realmente estão pagando um preço, se consagrando a Deus para que haja um mover genuíno e outras estão apenas aproveitando a onda provocada por aqueles que estão jejuando e orando, aplicando as frases de efeito nas canções, mas quando você chega bem perto delas descobre que não vivem aquilo que cantam. Eu particularmente acho bom que todos profetizem um avivamento por meio de pregações ou canções, mesmo que a intenção de alguns seja apenas fazer dinheiro, pois, importa que o evangelho seja pregado. Mas, algo precisa estar bem claro para todos: Deus pedirá conta de cada palavra que sai da nossa boca, até mesmo as palavras frívolas, pois seremos julgados pelo que falamos ou cantamos e pelo nome que damos aos ministérios. “Digo-vos que de toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no Dia do Juízo; porque, pelas tuas palavras, serás justificado e, pelas tuas palavras, serás condenado”.Mateus 12:36, 37. JAP: Como você enfrenta a questão de viver do ministério? Vc faz alguma exigência de valor para ir a um evento ou culto? Se não como faz? É por venda de CD’s ou algum outro ministério de apoio? PR. CIRILO: Eu e a minha e minha equipe não cobramos cachê para ministrar. Utilizamos o lucro da venda dos cd’s, livros e camisetas para suprir a equipe e também temos mantenedores que depositam ofertas voluntárias em nossa conta bancária. Para irmos ministrar pedimos transporte, comida, água, hospedagem e exclusividade para colocar uma mesa com os nossos cd’s, livros e camisetas e pedimos que a igreja ou os organizadores dos eventos abençoe o ministério com uma oferta voluntária. Às vezes recebemos boas ofertas, às vezes não recebemos nada, às vezes levamos “cano” dos organizadores até mesmo com relação às despesas básicas, enfim, acontece de tudo. Mas, realmente não ministramos por dinheiro. Dinheiro é conseqüência de uma vida no centro da vontade de Deus. Sempre estamos felizes em qualquer circunstância sabendo que quem nos sustenta é o Senhor. Tudo podemos naquele que nos fortalece. E nós não amaldiçoamos e nem medimos a espiritualidade de um evento pelo valor da oferta que recebemos. Não somos do tipo que proclama paz quando somos recompensados e guerra santa quando não somos recompensados. Miquéias 3:5 Assim diz o SENHOR acerca dos profetas que fazem errar o meu povo e que clamam: Paz, quando têm o que mastigar, mas apregoam guerra santa contra aqueles que nada lhes metem na boca. JAP: Você se considera uma cantor ou adorador? Há diferença? Qual? PR. CIRILO: Eu não canto muito bem. Eu procuro apenas expressar meu coração para Deus e para as pessoas melodicamente. Adorador todos somos. Qualquer pessoa quando nasce de novo pelo poder do Espírito Santo é um adorador (a). A música é um veículo que conduz a adoração e os adoradores são os ocupantes desse veículo, estejam eles dirigindo o veículo ou apenas como passageiros. Todos estamos indo para o mesmo lugar: para a presença de Deus. JAP: Você concorda que de uns tempos para cá ficou “constrangedor” para um evangélico ser considerado um cantor? Na sua opinião por que isso aconteceu? PR. CIRILO: Eu não vejo isso. Tem muita gente fazendo carreira como cantor evangélico no meio da igreja. E não vejo nada errado nisso, pois é uma opção particular de cada um. Em alguns casos mudou-se o rótulo de cantor para adorador, mas o conteúdo é o mesmo. E eu quero repetir que isso não é da minha conta. Cabe a mim julgar a mim mesmo e não os meus irmãos amados. JAP: O que o senhor acha de autógrafos, fã-clube etc? Quais as conseqüências disso no meio evangélico? PR. CIRILO: O povo de Deus é um povo muitíssimo carinhoso e precioso. Embora eu pessoalmente não seja muito chegado nesse tipo de coisa, eu acho que assinar um cd, um livro, tirar uma foto, etc não traz nenhum dano espiritual. O problema é quando o carinho se mistura com a idolatria. A idolatria é abominável diante de Deus. Mas, eu não creio que exista no meio da igreja alguém que ame o pastor Cirilo mais do que ao Senhor Jesus. Se existe seja repreendido agora mesmo. Agora, é interessante que cada pessoa saiba quando que o carinho e o respeito espiritual se torna idolatria, pois, isso é separado por uma linha muito fina e transparente. Por isso cada pessoa tem que julgar a si mesma. A palavra do Senhor é a nossa segurança nessa questão. No salmo 115, um salmo que fala sobre idolatria diz que a pessoa que adora um ídolo se tornará semelhante a ele. É complicado quando eu vejo pessoas imitando aqueles ministros que o Senhor levanta no meio da igreja. Nós podemos desejar operar na mesma Unção do Espírito Santo que aquela pessoa que amamos opera, mas, copiar os trejeitos, maneira de falar, vestir, cantar, tocar, etc , é muito perigoso. Copiar alguém é negar quem somos e o Senhor só opera através de nós se, primeiramente nós formos nós mesmos. Em 2 Coríntios 3 diz que quando adoramos a Jesus somos transformados pela glória de Deus e nos tornamos semelhates a Ele. Dessa parte eu gosto muito. Extraído do site : http://www.santageracao.com.br

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